segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Proteína da doença de Alzheimer não é bem degradada e acumula-se

      O Alzheimer afecta cerca de 26 milhões de pessoas em todo o mundo. É uma doença que costuma surgir a partir da meia idade e caracteriza-se pela perda de memória e progressiva incapacidade dos doentes.
      Apesar de afectar uma grande parte da população mais envelhecida, a verdadeira origem desta doença continua a ser um mistério, no entanto grandes avanços científicos têm sido feitos, no que concerne a esta temática. Foi descoberto muito recentemente, que uma das características fisiológicas mais associada à doença é a acumulação da proteína beta-amilóide no cérebro. Feitas várias experiências, a equipa de cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington concluiu que a resposta não está na produção da proteína, que em todos os seres humanos, mas na forma como ela é degradada. Os pacientes de Alzheimer degradam-na 30% mais lentamente do que as pessoas saudáveis.
      Desta forma, pela quantidade de proteína acumulada nos doentes de Alzheimer, a alteração do funcionamento do metabolismo teve de ter início pelos menos dez anos antes de surgirem os primeiros sintomas.
in Público online (adaptado)

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