sexta-feira, 11 de março de 2011

Sabia que...

      Um estudo feito em 1 milhão de estudantes de Nova Iorque revelou que os discentes que têm uma alimentação sem conservantes ou corantes artificiais têm um QI superior em cerca de 14% quando comparado com os restantes.

Vitamina B pode atrasar aparecimento do Alzheimer

      É sabido que uma das associações fisiológicas que está relacionada com a atrofia cerebral, que ocorre mais aceleradamente em pacientes que tenham a doença de Alzheimer, é o aumento da concentração no sangue do aminoácido homocisteína. Tem-se conhecimento, ainda, que a família das vitaminas B regula a quantidade desta molécula e é capaz de reduzi-la.
      Tendo como ponto de partida estas premissas, foi desenvolvido um estudo, que durou cerca de dois anos, no qual se testou a acção destas vitaminas em pessoas com mais de 70 anos e com problemas ligeiros de memória, sendo administrado a 85 voluntários, uma dose diária de ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12 em grandes quantidades e a outros 83, placebo. Chegaram à conclusão, de que os pacientes que tomaram grandes doses de vitamina B desaceleraram a atrofia do cérebro em 30%, mas muitos, que continham elevadíssimas concentrações de homocisteína, reduzidiram a atrofia em 53%, quando comparadas com aqueles aos quais foi administrado placebo.
      “Este é o primeiro destes tipos de testes que funcionou de uma forma muito clara. Acho que vai mudar toda a direcção de investigação do Alzheimer”, defendeu David Smith. Contudo, devido ao facto das doses de vitaminas ultrapassarem consideravelmente a dose diária recomendada, terão de ser efectuados estudo posteriores, para verificar com mais precisão, quais os efeitos secundários, inerentes a esta descoberta.
in Público online (adaptado)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sabia que...

     A hormona denominada corticosterona, que é segregada em momentos de ansiedade, é a responsável pelas repentinas perdas de memória. Esta hormona bloqueia a recuperação de informação até uma hora depois de terminar a situação de tensão. Isto explicaria, por exemplo, que alguns estudantes fiquem em branco nos exames. Ao acalmar, o cérebro recupera de novo os dados.

Investigadores afirmam ser possível detectar Alzheimer antes de surgirem os primeiros sintomas

     Investigadores do Instituto de Neurologia da Universidade de Londres anunciaram que encontraram uma forma de detectar o Alzheimer, anos antes de os primeiros sintomas surgirem através de uma punção lombar combinada com um exame que detecta a contracção do cérebro.
      A proposta destes cientistas analisa se o cérebro está a encolher e se os níveis da proteína amiloíde estão mais baixos do que o normal no líquido cefalorraquidiano, que envolve o cérebro e a espinal-medula, dado que, perante a doença de Alzheimer existe uma notória diminuição do volume do cérebro e uma incomum acumulação de amilóide no cérebro, o que significa menos proteína no líquido cefalorraquidiano da espinal-medula.
      A equipa do Instituto de Neurologia londrino, para confirmar a teoria, recrutou 105 voluntários saudáveis que foram submetidos aos exames mencionados no primeiro parágrafo. Os resultados, citados pela BBC, revelam que os cérebros dos indivíduos com baixos níveis de amilóide encolhem duas vezes mais rápido do que os restantes voluntários, sendo que, estes indivíduos possuíam ainda cinco vezes mais probabilidades de possuir o gene APOE4, responsável pelo Alzheimer e apresentavam grandes concentrações de tau, uma proteína identificada nos casos da doença. Contudo, ainda é cedo para saber se algum destes voluntários irá desenvolver a doença de Alzheimer.
in Sol online (adaptado)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Projecto inovador de investigador português financiado pela Fundação Michael Fox

     O investigador Tiago Outeiro, do Instituto de Medicina Molecular, ganhou um Rapid Response Innovation Award, da Fundação Michael Fox, que financia projectos de investigação inovadores que tenham como objecto de estudo a origem ou o tratamento da doença de Parkinson.
      A investigação está a ser realizada em parceria, com o cientista da Universidade de Zagreb, na Croácia, Fran Borovecki e designa-se por: “Decifrar os efeitos moleculares da alfa-sinucleína no núcleo: ligação ao ADN e desregulação transcripcional”, que tem como meta fulcral estudar a contribuição da desregulação da expressão genética no desenvolvimento da doença de Parkinson, que atinge cerca de 6 milhões de pessoas em todo o mundo.
       Sabe-se que nos pacientes de Parkinson, existe uma excessiva acumulação da proteína “alfa-sinicleína”, que não adquire a sua forma correcta e funcional dentro dos neurónios. O excesso desta proteína, conjuntamente com a sua malformação, nas células neuronais, leva à constituição de agregados de alfa-sinucleína, que alguns investigadores afirmam ser tóxicos e causadores de morte celular. Desta forma, o projecto agora financiado, pretende explorar as razões da toxidade deste complexo, tendo como ponto de partido uma hipótese não explorada: “o papel desta proteína, na eventual desregulação da expressão genética dos neurónios, onde se acumula excessivamente.”
      Esta experiência é de extrema importância, uma vez que com esta abordagem, abrir-se-ão novos caminhos para a compreensão dos mecanismos subjacentes à neurotoxicidade.
in Super Interessante online (adaptado)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Chimpanzés também memorizam

      Ensinaram os chimpanzés bebés a limpar o rio com galhos fortes e de boa dimensão para o efeito. O responsável por estes primatas possuía um determinado galho que escondia, no final de cada ida ao rio, uma vez que os chimpanzés consideravam este galho melhor e tentavam rouba-lo. Após alguns dias neste ritual, um determinado chimpanzé, Carlos (4 anos e meio), desceu ao rio antes de todos, inclusive do responsável, e foi direito ao esconderijo do galho, pegou nele e correu directamente para o rio a fim de o limpar. O chimpanzé deve ter visto o tratador esconder o galho no dia anterior e, no dia seguinte, foi direito a ele. Memorizou, portanto, o local exacto do objecto que ele considerava essencial.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Proteína da doença de Alzheimer não é bem degradada e acumula-se

      O Alzheimer afecta cerca de 26 milhões de pessoas em todo o mundo. É uma doença que costuma surgir a partir da meia idade e caracteriza-se pela perda de memória e progressiva incapacidade dos doentes.
      Apesar de afectar uma grande parte da população mais envelhecida, a verdadeira origem desta doença continua a ser um mistério, no entanto grandes avanços científicos têm sido feitos, no que concerne a esta temática. Foi descoberto muito recentemente, que uma das características fisiológicas mais associada à doença é a acumulação da proteína beta-amilóide no cérebro. Feitas várias experiências, a equipa de cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington concluiu que a resposta não está na produção da proteína, que em todos os seres humanos, mas na forma como ela é degradada. Os pacientes de Alzheimer degradam-na 30% mais lentamente do que as pessoas saudáveis.
      Desta forma, pela quantidade de proteína acumulada nos doentes de Alzheimer, a alteração do funcionamento do metabolismo teve de ter início pelos menos dez anos antes de surgirem os primeiros sintomas.
in Público online (adaptado)